sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Hurb presenteia cariocas com monumento em homenagem a Ayrton Senna

Ayrton Senna para muitos é um herói e o maior piloto da história da Fórmula 1. Com muito carisma e auto estima, defendeu bravamente as cores do nosso país  sempre foi um exemplo dentro e fora das pistas.

Para homenagear esse ídolo nacional, o hurb decidiu presentear a cidade do Rio de Janeiro com uma estátua em tamanho real, sobre uma base em formato de pódio, lugar onde Ayrton Senna subiu 41 vezes ao longo de sua carreira.

O monumento todo feita de bronze e rico em detalhes, está localizado em Copacabana, em frente ao hotel Belmond Copacabana Palace.

A estátua foi feita pelo artista Mario Pitanguy e o pódio idealizado pelo engenheiro Anderson Pereira, que aceitaram o convite do hurb para prestar essa linda homenagem a uma das pessoas que ao longo da sua vida representou tão bem a essência do brasileiro.

Selecionamos 10 momentos que marcaram a vida não só de Ayrton, mas de todos os fãs no Brasil e no mundo.

Confira:

Testes na F-1 e título na F-3 Inglesa (1883)

1983 foi um ano bem interessante na vida de Ayrton Senna, pode ser considerado até o mais marcante. Correndo pela F-3 Inglesa, o brasileiro levou o título e foi chamado por quatro equipes para testar pela primeira vez um carro de Fórmula 1: McLaren, Toleman, Brabham e Williams, a campeã de 1982. Mesmo com as badaladas equipes, Senna foi para a modesta Toleman, na qual subiu ao pódio três vezes em 1984.

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Senna a bordo de um F1 pela primeira vez. Créditos: © Twitter Williams/Reprodução: Redbull

Quase venceu o GP de Mônaco (1984)

Um dos grandes destaques em 1984, sem dúvidas era a estreia de Ayrton Senna, que pontuou nos GPs da África do Sul e da Bélgica, chegando em sexto nas duas provas. Registrando estes bons resultados, Ayrton adquiria confiança para construir seu nome já no ano de estreia, entretanto, o que estava por vir logo mais em Monte Carlo, colocaria pela primeira vez o nome Ayrton Senna entre os grandes pilotos da F1.

Naquele sábado, fim da classificação nas ruas do Principado de Mônaco, Senna foi descansar na mureta dos boxes enquanto examinava o grid de largada. “Bem, este número um dia ainda vai me dar sorte”. O brasileiro se referia ao número 13, de sua 13ª colocação, a mesma dos GPs da África do Sul e da França.

No dia da corrida, com uma disputa posição por posição com outros competidores, sobretudo Alain Prost, na 31ª volta, quando tudo indicava que ia assumir a ponta, um balde de água fria: Jacky Ickx, diretor de prova, encerrou a corrida devido às condições da pista (muita água), com Prost em primeiro, Senna em segundo e Stefan Bellof em terceiro.

Ayrton Senna subia ao pódio da Fórmula 1 pela primeira vez das 80 ocasiões durante sua carreira. No final de tudo, os jornalistas voaram em direção ao piloto: “Teria o nº 13 dado sorte, afinal?” Senna fechou a cara e discordou: “É, deu sorte ao Prost. Para mim continua devendo”.

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Senna no GP de Mônaco Créditos: © Uol Esporte/Reprodução: Redbull

Primeira vitória na chuva (1985)

Em 1985, o GP do Brasil abriu a temporada de Fórmula 1, no circuito de Jacarepaguá, onde Senna estreou pela Lotus. Logo depois, a parada seria em Portugal, no circuito de Estoril. Senna, pilotando uma Lotus 97T, marcou 1min21s007, esta era a primeira das 64 poles que viriam pela frente. Não há dúvidas de que esta e outras marcas contribuíram para que o brasileiro tivesse a reputação de piloto de Fórmula 1 mais rápido de todos os tempos.

Depois do “quase” em Mônaco, em 1984, o Grande Prêmio de Portugal consagrou o “Ayrton Senna da Chuva”, especialista nessas condições climáticas.

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Senna no pódio em Portugal. Créditos: © Arquivo / Reprodução: Redbull

O dia que o maior de todos os tempos errou (1988)

Cheio de moral com duas grandes corridas na temporada de ’88 e por já ter vencido no circuito de Monte Carlo, Senna era favorito na prova e a dúvida era de quem seria o segundo colocado. Na corrida, não deu outra. Senna dominava de ponta a ponta. Na ocasião, com larga vantagem, a equipe ordenou que Senna “aliviasse” um pouco o pé, já que o circuito não era dos mais confiáveis e poderia apresentar algumas surpresas em suas curvas.

Logo em seguida, quando tinha cerca de 57 segundos de vantagem sobre o segundo colocado, Senna se distraiu, perdeu a concentração e passou reto na Portier, uma curva à direita que antecede a entrada do túnel de Mônaco e bateu no guard-rail, acabando com a suspensão dianteira esquerda e com suas chances de vencer a prova.

O dia em que o carro parou, mas ele foi campeão (1988)

O circuito de Suzuka, no Japão, foi palco de alguns espetáculos de Senna. Em 1988, o brasileiro protagonizou um de seus maiores, a primeira decisão de título contra Alain Prost, ambos de McLaren Honda V6 turbo.

Dada a largada e… um susto! O carro de Ayrton não saiu do lugar e ele levantou os braços para que não fosse atingido pelos outros competidores. Como a largada é em uma descida, Ayrton fez o carro “pegar no tranco”. Ayrton era pole e isso custou 16 posições, a corrida foi tensa e bem disputada entre os postulantes ao título mundial, mas no final, Ayrton sagrou-se campeão com 13 segundos na frente do rival, nesta que é considerada como uma das corridas mais espetaculares da história da Fórmula 1.

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Créditos: © NORIO KOIKE@ASE / Reprodução: Redbull

Senna x Prost (1989 e 1990)

O primeiro título veio com muitas vitórias e disputas de perder o fôlego, com Prost e outros competidores. Entretanto Senna iria começar a sentir o conflito de perto nos boxes da McLaren, onde o ápice foi no GP do Japão, em 1989.

Em uma corrida bastante truncada, foi apontada uma irregularidade no corte da chicane por Ayrton – após a batida, os carros de Senna e Prost ficaram posicionados fora do traçado e, como o brasileiro não voltou para a pista no mesmo ponto onde saiu, foi desclassificado. Isso gerou muita polêmica interna.

Já em 1990, pelo terceiro ano seguido, Senna x Prost decidiam o título da F1 em Suzuka. Porém, a corrida começou e o tão aguardado duelo entre Senna e Prost não passou de 800 metros e 9 segundos de prova. Logo na primeira curva, os dois se enroscaram e saíram juntos pela área de escape de terra do circuito de Suzuka.

Quando a poeira baixou, Ayrton Senna era o novo bicampeão do mundo, dando o troco em Alain Prost. Senna sagrava-se bicampeão do mundo com 30 anos, coroando uma temporada incrível na carreira do piloto.

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Créditos: © F1-HISTORY / Reprodução: Redbull

Vencer em casa, à qualquer custo (1991)

Na antevéspera do GP do Brasil, Senna completou 31 anos e não faltavam motivos para que o piloto fizesse mais uma exibição de gala para o povo brasileiro. Ayrton estudou cada movimento que faria na corrida para vencer pela primeira vez em Interlagos. Largou e chegou à 65ª volta sem sustos. No decorrer da corrida, o carro foi apresentando problemas mecânicos e Senna com certa vantagem fez um esforço enorme para que a vitória não escapasse em casa.

“Só voltei à realidade quando vi a bandeirada. Aí senti um imenso prazer em viver, em estar em Interlagos, na minha terra e vendo a minha gente feliz. Não foi a maior vitória da minha vida, mas foi a mais sacrificada”, contou Senna.

O piloto terminou a corrida em um tamanho estado de exaustão que não conseguia sair do carro e reuniu suas últimas forças para levantar o troféu, pela primeira vez, em solo brasileiro.

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Créditos: © Arquivo / Reprodução: Redbull

Alô para Alain Prost (1994)

Em 1994, no GP de San Marino, Senna protagonizou um momento bem simpático, ápice do processo de reaproximação que ele mantinha com Alain Prost.

O momento mais emocionante foi no treino de aquecimento, quando se dirigiu ao piloto francês, que havia se tornado comentarista de TV: “Para começar, gostaria de mandar um alô especial para meu amigo Alain (Prost). Sentimos sua falta, Alain”.

“Lembro que antes da corrida ele veio às cabines de televisão para falar comigo. Não era algo habitual. Todos que estavam ali ficaram calados. Nesses momentos, o piloto só pensa em se concentrar, mas ele veio e se sentou ao meu lado. O mais surpreendente é que não queria falar de nada muito importante”, contou o francês.

Senna é um ídolo eterno e estará para sempre presente em nossos corações!

Viva mais momentos marcantes com o Hurb!

Fonte: Redbull

 

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