A medicina evolui ao longo dos anos, e já foi bem diferente do que é hoje. Antigamente eram utilizados métodos duvidosos de medicina, técnicas absurdas que mal conseguimos acreditar que existiram mesmo, e que causaram muitas complicações. Veja abaixo alguns tratamentos médicos bizarros que nos fazem apreciar a medicina atual.
1 – Metanfetamina
A metanfetamina foi sintetizada pela primeira vez por um químico japonês em 1893. No início, antes que os efeitos nocivos da droga fossem conhecidos, a metanfetamina era usada para tratar algumas doenças, como narcolepsia e asma, e também já foi usada como medicamento para emagrecer.
2 – Flocos de cereais de milho da Kellogg’s
J.H. Kellogg, criador da marca de cereais da Kellogg, era um médico e ativista da saúde. Embora pareça estranho, os cereais da Kellogg’s foram criados originalmente para inibir o desejo de se masturbar. A masturbação era considerada um grande pecado no século XIX e Kellogg acreditava que uma dieta saudável era a solução para esse problema.
3 – Trepanação
A trepanação consiste em perfurar, cortar ou raspar buracos no crânio de uma pessoa. A técnica existe desde os tempos pré-históricos, e é um dos procedimentos cirúrgicos mais antigos. Na medicina ocidental, até o século 19, a trepanação era amplamente usada para tratar traumas da cabeça.
4 – Vin Mariani
O tônico medicinal Vin Mariani foi criado em 1863, tratava-se de um vinho que prometia curar várias doenças. O tônico rapidamente se tornou uma sensação e foi amplamente usado entre muitas pessoas famosas da época, incluindo o Papa e Thomas Edison. A bebida até inspirou a invenção da Coca Cola. No entanto, a razão por trás do sucesso do Vin Mariani, infelizmente, era a cocaína.
5 – Pulmões de aço
A epidemia de poliomelite provocou muitas mortes antes de uma vacina eficaz ser desenvolvida. Um dos métodos inventados na época foi o “pulmão de aço”. Nele, o paciente era colocado em uma espécie de armário de metal parecido com um caixão, onde tinha que ficar por semanas ou até a vida inteira. Essa técnica salvou milhares de pessoas que não conseguiam respirar por conta própria depois que os músculos do peito estavam paralisados devido à poliomielite.
6 – Estrume de crocodilo
Um dos métodos dos egípcios antigos para evitar gestações indesejadas era inserir esterco de crocodilo na vagina. Embora não esteja claro se esse método realmente funcionou, fica claro que ele era anti-higiênico e perigoso.
7 – Dieta da tênia
Durante os tempos vitorianos, as pessoas criaram uma solução radical para reduzir o peso – as tênias. Elas consumiam um ovo de tênia, de modo que, quando o parasita crescia dentro do intestino, começava a ingerir o que a pessoa comia. Isso supostamente permitia perder peso sem diminuir a quantidade de comida ingerida.
8 – Fumar
No final do século XIX e início do século XX, quando os perigos da nicotina ainda não estavam tão claros, o fumo era usado não apenas para fins recreativos, mas também como tratamento médico. Ele foi utilizado para tratar várias doenças, inclusive, acredite se quiser, a asma.
9 – Plombage
Plombage era um método usado para tratar a tuberculose. Os médicos acreditavam que um pulmão em colapso curaria mais rapidamente, então usavam o método de plombage para colapsar à força o pulmão. Durante o procedimento, um médico criaria uma cavidade sob as costelas superiores e preencheria o espaço com materiais como bolas de acrílico, bolas de pingue-pongue, óleos, folhas de borracha, parafina ou gaze. Muitos dos pacientes sofriam de hemorragia e infecções.
10 – Heroína
Inicialmente, a heroína foi inventada durante uma tentativa de produzir um medicamento semelhante à morfina, mas menos potente e menos viciante. No entanto, o que ocorreu foi o contrário – a heroína acabou sendo bem mais potente que a própria morfina. Ela era prescrita para tratar a tosse e outras doenças, como dores nas costas e insônia.
11 – Lobotomia
No início do século 20, quando os métodos de tratamento de doenças mentais eram escassos, um procedimento invasivo chamado lobotomia surgiu. Tratava-se de uma intervenção cirúrgica no cérebro em que são seccionadas as vias que ligam os lobos frontais ao tálamo e outras vias frontais associadas. No início, acreditavam se tratar de uma cura milagrosa, mas depois o procedimento foi reconhecido como trágico e vergonhoso.
12 – Malarioterapia
No início do século XX, os pacientes que sofriam de sífilis foram tratados com malarioterapia. Pessoas com sífilis foram deliberadamente infectadas com malária para induzir febre. Aparentemente, a febre alta foi suficiente para matar as bactérias da sífilis sensíveis à temperatura. Estima-se que cerca de 15% das pessoas tratadas com malarioterapia morreram de malária. No entanto, outros mostraram grandes melhorias.
13 – Ficar dentro de uma carcaça de baleia em decomposição
No século 19, um novo tratamento para o reumatismo surgiu na Austrália: sentar dentro de uma carcaça de baleia em decomposição. Acreditava-se que se uma pessoa permanecesse dentro da baleia morta por 30 horas, ela seria aliviada de dores nas articulações por até 12 meses. E você pensando que já tinha visto de tudo, não é?
14 – Água radioativa
As bebidas energéticas existem há quase um século. Elas eram vendidas na década de 1920 e não continham grandes quantidades de cafeína e taurina, como agora, mas, em vez disso, continham energia real – rádio.
15 – Pasta de rato morto
Um dos tratamentos mais esquisitos para aliviar a dor foi usado pelos egípcios. Para aliviar as dores de dente, eles esmagavam ratos mortos e os misturavam com outros ingredientes em uma pasta, que era aplicada ao dente dolorido. O resultado era que a pasta não ajudava muito com a dor, mas causava infecções.
16 – Hemiglossectomia
A hemiglossectomia atualmente é um procedimento que envolve a remoção de parte da língua, e é geralmente usado em casos como o câncer de boca. No entanto, algumas pessoas que viveram durante os séculos 18 e 19 foram submetidas a esse tratamento bárbaro como uma tentativa de corrigir sua gagueira. Os médicos acreditavam que a língua era a responsável por seus problemas de fala, então eles criaram um método altamente ineficaz e às vezes até mortal de corrigi-la com a cirurgia.
17 – Medicina do cadáver
Até a década de 1890, era comum o uso do corpo humano como “ingrediente” em vários medicamentos. Por exemplo, o fígado humano foi prescrito para aqueles que sofrem de epilepsia. Mas os mais comuns eram sangue, gordura, osso e carne. Durante os séculos XVI e XVII, muitos médicos prescreveram ativamente remédios feitos a partir de cadáveres para seus pacientes. Um dos remédios mais populares da época era feito de múmias egípcias contrabandeadas. Os restos mumificados eram geralmente pulverizados e usados como tratamento para epilepsia, hematomas e hemorragias.
18 – Enema de tabaco
Os enemas de tabaco foram praticados no século XVIII para tratar várias doenças, como dores de cabeça e dores abdominais. Esse método, que consistia em soprar fumaça de tabaco no reto da pessoa, foi usado até para ressuscitar indivíduos que estavam morrendo de febre tifoide ou cólera.
19 – Sangria
A sangria consiste em retirar o sangue do paciente como tratamento de doenças. O procedimento era comum para tratar doenças como varíola, epilepsia e peste. No final do século 19, o tratamento foi desacreditado quando os médicos finalmente admitiram que esgotar o suprimento de sangue do corpo é ineficaz e perigoso.
20 – Mercúrio
A inalação de mercúrio pode danificar os órgãos internos, como pulmões e rins, e provocar a morte. No entanto, ao longo da história, esse produto químico foi usado para prolongar a vida e manter a boa saúde. Por vários anos, o mercúrio foi o ingrediente-chave em uma variedade de produtos usados para tratar doenças como sífilis e gripe.
21 – Arsênico
Embora as propriedades tóxicas do arsênico fossem conhecidas, o produto químico foi usado para tratar várias doenças até o século XX. Os compostos de arsênico eram ingredientes de muitas tinturas, bálsamos e comprimidos, usados para tratar doenças como a sífilis.
Fonte: Bored Panda
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