sexta-feira, 8 de maio de 2020

Maior buraco na camada de ozônio já visto sobre o Ártico se fechou

Um buraco na camada de ozônio no Ártico atingiu o “nível recorde” em março e foi considerado o maior desde 2011, segundo a Organização Meteorológica Mundial da ONU (OMM).

O ozônio estratosférico do Ártico atingiu seu nível recorde de 205 unidades Dobson, mostradas em azul e turquesa na imagem, em 12 de março de 2020.

A OMM explica que o fenômeno ocorrido no hemisfério norte foi causado por substâncias destruidoras da camada de ozônio que ainda estão na atmosfera e por um inverno intenso na estratosfera.

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“Esses dois fatores se combinaram para fornecer um nível muito alto de esgotamento, pior do que vimos em 2011. Agora, voltou ao normal novamente e o buraco no ozônio foi fechado”, disse Clare Nullis, a porta-voz da OMM.

Após o buraco fechar a OMM foi indagada se o fato de ter menos poluição durante a pandemia havia desempenhado algum papel que contribuísse para o fechamento do buraco. “Isso não tem nenhuma relação com a COVID”, respondeu a porta-voz.

Além da OMM, o Serviço de Monitoramento Atmosférico (CAMs) da Copernicus, que monitora o buraco, também disse que a queda nas taxas de poluição provavelmente não é a razão do fechamento do buraco.

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