Você acha que seus genes podem ser responsáveis pela falta de motivação para ir à academia,, por exemplo? Um estudo realizado pela Universidade do Missouri, nos EUA, sugere que essa poderia ser uma boa justificativa.
Ao estudar uma ninhada de ratos por mais de dez gerações, os pesquisadores chegaram à conclusão de que existe uma predisposição genética à preguiça, o que também poderia ter um papel no comportamento sedentário em humanos. O estudo foi conduzido por Franck W. Booth e Michael D. Roberts, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade do Missouri, e os resultados foram publicados na American Journal of Physiology.
Cerca de 50 ratos foram colocados em gaiolas com rodas de corrida. Durante um período de seis dias, os pesquisadores registraram a quantidade de tempo que cada rato passava voluntariamente correndo em sua roda. Em uma segunda fase, os ratos foram separados em dois grupos de reprodução, de modo que os 25 ratos mais ativos procriaram apenas entre si e os 25 menos ativos procriaram também uns com os outros. O processo foi repetido por dez gerações.
No final do experimento, os pesquisadores observaram que os roedores do grupo “mais ativo” corriam voluntariamente 10 vezes mais por dia do que os do grupo dos “preguiçosos”.
Para descobrir quais características tinham os ratos mais ativos, os pesquisadores analisaram vários fatores, incluindo a composição corporal e o conteúdo de mitocôndrias nas células musculares. Mas a diferença mais significativa entre as duas populações estava em seus genes.
“Dos mais de 17.000 genes diferentes em uma parte do cérebro, identificamos 36 genes que podem desempenhar um papel na predisposição à motivação para a atividade física”, observou Michael D. Roberts. “Resta saber, é claro, se esse gene existe nos seres humanos e quão crucial pode ser na determinação de nossa disposição de praticar atividade física”.
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