segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Mulher com paralisia cerebral se forma em Letras

Kelly de Souza Rodrigues. Esse é o nome que representa uma linda história de superação. Kelly tem diplegia espástica, um tipo de paralisia cerebral, o que ocasiona principalmente problemas para falar. Antes de conseguir pronunciar qualquer palavra, ela aprendeu a ler. Mas isso não a impediu de estudar, terminar o ensino médio e concluir uma faculdade. Hoje ela está formada em letras, mas sua caminhada não foi nada fácil. Kelly finalizou o seu ensino médio com 21 anos, e depois quis tentar cursar uma faculdade, e depois de quatro tentativas sem sucesso, ela finalmente conseguiu sua vaga em uma faculdade através do ENEM e começou a estudar no Instituto Federal de Brasília, em São Sebastião, onde ela mora desde pequena.

créditos: Carol Pires / Época

Na faculdade ela encontrou pessoas muito receptivas e bondosas que a ajudaram com tudo que precisava, mas não esquecerá jamais de uma figura muito importante para essa história de superação, sua ex professora do colégio, Joana Pires. Ela fazia questão de buscar Kelly todos os dias em casa, porque a mãe da jovem ia trabalhar muito cedo e não conseguiria acompanhar a filha até a escola.

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Kelly apresentou com o seu TCC recentemente e tinha como tema “Estratégias pedagógicas do professor de língua portuguesa para o aluno autista no ensino superior: um estudo de caso”. Não é preciso nem dizer o quanto esse assunto é importante, né? Depois da sua defesa a ex aluna ganhou até festa surpresa organizada pelos seus professores, que exibiam um cartaz escrito “Parabéns, você conseguiu! ”. Conseguiu e arrasou, não é mesmo?

créditos: Carol Pires / Época

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